quinta-feira, 3 de abril de 2014

coração bucal


a pessoa sou eu. não tu. no teu mundo eu pertenço aos pretos ou aos brancos? só posso pertencer aos pretos já que tu achas que eu não sou a pessoa. deixa estar que se eu não for tu também não és. fica sabendo que esse branco que tu admiras na branca só tem na verdade como símbolo único o branco. e o branco é como toda a gente sabe a extensão padronal do nada. o branco é o nada deitado e levantado muitas vezes e muito colado de cada vez que se levanta e que se deita. portanto mesmo que tu me aches preta eu não me importo. agora se fosse eu a achar-me preta já era diferente. mas não é porque o branco pode significar outra coisa. ficas a saber que a mim não me afecta o outro significado do branco porque sou séria E CREIO EM DEUS ÚNICO e se há coisa que me governa é isso. só era diferente porque como de cada vez que vou falar contigo mesmo sem me puxares eu digo e digo e digo como um ser quase morto que só pode esperar da vida aquele momento. E DIZÊ-LO todo como se a linguística fosse o espelho do tempo que vai passando. É LÓGICO que tu saberias que eu me achava preta e assim pensávamos os dois que eu era preta e não tu sozinho. podias tu ter pena de mim em relação a eu ser preta e assim sou eu a ter pena de ti e a pô-lo por escrito mostrando-te que não percebes que ser preto é muito melhor e que eu sou a pessoa por relação semântica suja a tua branca que nem passadeira e quem põe o preto no branco sou eu e que posso pô-lo e dispô-lo sem ti mais a merda da branca. agora se não me amas isso já é outra questão.

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