domingo, 25 de maio de 2014

oremos irmãos

o importante é a tribo. o fundamental é a tribo. a língua da tribo. é a língua da tribo. a língua da tribo é a língua do GRANDE ARQUITECTO DO UNIVERSO. doravante GAU. GAU diz. a gente ouve e escreve o que GAU diz e GAU é isso mesmo uma coisa que GAU diz e se GAU diz GAU GAU é a coisa que se escreve. pensar a poesia. ler poetas. pensar a poesia. a tribo é um compromisso. a tribo é tudo. a tribo não gosta de gente que brinca com a tribo. brincar com a tribo é provocar a ira de GAU. provocar a ira de GAU é o silêncio. mas não é um silêncio qualquer. é um silêncio que diz nas entrelinhas com cuspo de GAU "desprezo de GAU com toda a força desde os intestinos até à boca". e isto o desprezo de GAU dói como uma exposição de um pobre coitado disforme todo nu e malcheiroso com gente a cochichar sem que um saiba o que a gente diz e só pode  haver uma lucidez. esperar o pior. a língua da tribo. antes de ter a certeza que fala a língua da tribo o poeta sua e desespera perante a nua folha que se sente como adão e eva ante GAU. vergonha ante GAU é a pior vergonha e o poeta desconfia que é vergonha que a folha tem. vergonha ante GAU. como as folhas não sentem é o poeta que sente a vergonha. GAU ainda fala e diz "a língua da tribo". "a língua da tribo". não mora na tua língua porco a língua da tribo. o poeta pensa em ir buscar um grande touro vermelho para beber. o poeta pensa em despir-se. o poeta pensa em deixar de usar sutiã. o poeta pensa em passar grandes vergonhas e GAU observa e GAU é mais como os dos panteões que têm furias do que comós dos campanários que tem miséria e córdia. a córdia, a córdia! GAU observa. GAU calado mas com martelos duros na cabeça do poeta enxaqueco. na poesia não há musa. quando havia musa não havia musa. não havia poesia. na poesia há só tribo. na poesia há só GAU. GAU é o que ouvem as mães quando parem. GAU é o nome das coisas todas traduzido para a língua da tribo. o poeta tem de dizer o nome das coisas para que GAU entenda o que o poeta diz. para que GAU reconheça o poeta na tribo e a tribo DENTRO DO POETA. GAU não quer ninguém à imagem dele. GAU não quer um oriente ao oriente do oriente. GAU quer um por dentro virado ao contrário e revelado tal qual como se põe a mão dentro da boca de um homem e se puxa para fora os órgãos onde GAU quis que se tocasse a única  marcha fúnebre da existência da crueldade da beleza da fragilidade. o importante é a tribo. o fundamental é a tribo. a língua da tribo. é a língua da tribo. a língua da tribo é a língua do GRANDE ARQUITECTO DO UNIVERSO. doravante GAU. GAU diz. a gente ouve e escreve o que GAU diz e GAU é isso mesmo uma coisa que GAU diz e se GAU diz GAU GAU é a coisa que se escreve. pensar a poesia. ler poetas. pensar a poesia. a tribo é um compromisso. a tribo é tudo. a tribo não gosta de gente que brinca com a tribo. brincar com a tribo é provocar a ira de GAU. provocar a ira de GAU é o silêncio. mas não é um silêncio qualquer. é um silêncio que diz nas entrelinhas com cuspo de GAU "desprezo de GAU com toda a força desde os intestinos até à boca". e isto o desprezo de GAU dói como uma exposição de um pobre coitado disforme todo nu e malcheiroso com gente a cochichar sem que um saiba o que a gente diz e só pode  haver uma lucidez. esperar o pior. a língua da tribo. antes de ter a certeza que fala a língua da tribo o poeta sua e desespera perante a nua folha que se sente como adão e eva ante GAU. vergonha ante GAU é a pior vergonha e o poeta desconfia que é vergonha que a folha tem. vergonha ante GAU. como as folhas não sentem é o poeta que sente a vergonha. GAU ainda fala e diz "a língua da tribo". "a língua da tribo". não mora na tua língua porco a língua da tribo. o poeta pensa em ir buscar um grande touro vermelho para beber. o poeta pensa em despir-se. o poeta pensa em deixar de usar sutiã. o poeta pensa em passar grandes vergonhas e GAU observa e GAU é mais como os dos panteões que têm furias do que comós dos campanários que tem miséria e córdia. a córdia, a córdia! GAU observa. GAU calado mas com martelos duros na cabeça do poeta enxaqueco. na poesia não há musa. quando havia musa não havia musa. não havia poesia. na poesia há só tribo. na poesia há só GAU. GAU é o que ouvem as mães quando parem. GAU é o nome das coisas todas traduzido para a língua da tribo. o poeta tem de dizer o nome das coisas para que GAU entenda o que o poeta diz. para que GAU reconheça o poeta na tribo e a tribo DENTRO DO POETA. GAU não quer ninguém à imagem dele. GAU não quer um oriente ao oriente do oriente. GAU quer um por dentro virado ao contrário e revelado tal qual como se põe a mão dentro da boca de um homem e se puxa para fora os órgãos onde GAU quis que se tocasse a única  marcha fúnebre da existência da crueldade da beleza da fragilidade.

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